
As minhas trigêmeas recém completadas três anos andam por esses dias mais complicadas do que de costume. Virose tripla, que desencadeou em amigdalite, otite, sinusite, bronquite e todos os “ites” possíveis entram neste cálculo, causando febre alta, dificuldade de respirar.. Ufa! 🤒🤧😷
Noites mal dormidas, choramingo e pedido de colo fizeram parte da nova rotina.
E entrou mais uma mudança para agravar o quadro: A nossa querida babá Marta, se despedirá delas em breve, alçando novos voo profissionais.
Testando outras pessoas, as tri nem deram bola, já sentindo algo “estranho” no ar passaram a se apegar mais à Marta, pedindo por colo e chamando a atenção dela.
Afinal, não é para menos… Ao cuidar de verdade, gerou naturalmente nas meninas os sentimentos de amor, afeto, cumplicidade e companheirismo.
Tomar as rédeas da rotina, como preparar a comida, dar banho, trocar as roupas… Brincar no chão, saber ouvir, entregar de coração, fez dela um membro da família.
Voltando no tempo, lembro que eu e minha esposa, não tivemos opção a não ser contar com uma profissional para ajudar com as pequenas, que vieram prematuras. Experiente com o trato com seres humanos, ajudou muito a mãe nos primeiros meses de vida das tri.
Abro aqui uma pausa para enfatizar: Valorize muito a pessoa que se entrega para cuidar dos seus.
Enfim, atualmente vem sendo desgastante procurar outra pessoa para ocupar esta lacuna, já que buscamos quem pode oferecer a segurança, habilidade e afeição, pois, como sabemos não é fácil com uma criança, então imagina com trigêmeas!
Ciente que nenhuma substituirá a querida Marta buscamos acalentar nossa alma sabendo que elas já são maiores, menos dependentes e consciente de suas ações.
Sim, tenho certeza que as meninas sentirão um impacto da perda, como nós, mas quem disse que crescer é fácil? Faz parte do aprendizado, né?
O aprendizado que crescer dividindo a cumplicidade, a ternura, o comprometimento e a alegria de estar com quem te ama de verdade.
Acabar a rotina com a Marta dará um aperto no coração, trazendo a necessidade de reconstruir novos laços.
Mas não significa um fim. A Marta sabe muito bem que a nossa casa sempre estará aberta para ela. Que poderá nos visitar ou usar o telefone sempre que bater a saudade!
E nós, guardaremos na memória os ótimos momentos que tivemos com a querida Marta. 😀😀😀
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